segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

“Educador e educando"




Amor, ninguém deve abdicar desse sentimento em nenhum momento, muito menos o professor, um profissional que deve se utilizar da afetividade diariamente em seu ambiente de atuação,do contrário, o lecionar se torna um mero cumprimento de carga horária e uma tortura para ambas as partes, o educador deve ser norteado por três “ãos”:Vocação, paixão e doação, algo que pode sobrepujar a própria razão, pois isso é amar, numa alusão a etimologia,é preciso extrair, conduzir o que temos de melhor pra fora.

Relembrando Henri Wallon, a afetividade na relação professor-aluno consiste na ação de lidar com as emoções,a criança e o adolescente passam pelo conflito eu-outro de maneiras distintas e o mundo influencia bastante o psicológico deles, ciente disso o educador tem que se mostrar responsável pela transformação do hostil ambiente da sala de aula num recinto amigável e dinâmico, cultivando uma amizade, demonstrando respeito, priorizando o bem estar destacando a interação ao invés de apenas bancar o falastrão, pois isso apenas serve para afugentar a criança,o professor deve sempre estar objetivando eliminar um ambiente que semeie pavor ou ira na criança, quando esse profissional finalmente compreender o que a pedagogia do amor tão enfatizada por Gabriel Chalita pode proporcionar, o aprendizado fluirá e finalmente a origem da palavra "aluno" será esquecida, e esses profissionais se deixarão "ofuscar" pela luz proveniente de seus educandos.




Embasando-se nas sábias palavras do célebre Paulo Freire: "
Não se pode falar de educação sem amor" como tornar o ambiente escolar mais atrativo para a criança ?

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Bullying


Ao se deparar com aqueles apelidinhos, aquelas brigas em escola, muitos exclamam: "Isso é coisa de criança !” ,estudos revelam aos que proferem esses despautérios,que “essa coisa de criança” se chama “bullying” e causa danos enormes no psicológico da vítima, causando isolamento, abalando sua autoestima e muitas vezes, culminando numa tragédia, como há inúmeros casos de suicídio.


O termo é oriundo do inglês Bull (touro) e traduzindo ao pé da letra, significa "bancando o touro" e é utilizado para descrever violência física ou psicológica praticada por um garoto ou garota com uma quantidade nula de empatia que sente uma asquerosa necessidade de subjugar os outros, aliando autoritarismo e agressividade, impondo suas predileções, sem admitir opiniões contrárias, é o “déspota” da classe que se mantém no “poder”, devido a omissão de uns e ao apoio de outros dentro da sala de aula.

Tudo começa com as famigeradas bolinhas de papel que são jogadas durante as aulas, depois as alcunhas que enfatizam alguma característica física do ofendido, vai se expandindo para agressões sem explicação, brigas nos corredores onde a vítima não tem a mínima possibilidade de defesa e engana-se quem pensa que o sofrimento finda quando a criança chega em casa, em tempos atuais com as novas tecnologias, o cyberbullying infelizmente já é uma realidade: Consiste em calúnias disseminadas na Internet . O agressor (Também chamado de bully) apresenta vários sinais como:empáfia, irascibilidade, hostilidade, rudeza, desempenho escolar decadente e desenvolve o hábito de roubar, o mais indicado quando um pai ou uma mãe identificar esse comportamento no filho é conversar serenamente, tentando descobrir as razões que geram essas atitudes, evitar castigos severos pois isso só causará mais revolta na criança, agravando a situação, procure profissionais especializados,incentive seu filho a mudar tal conduta e acima de tudo,dê-lhe muita segurança e amor.
E quando o seu filho é a vítima ? Atente-se também aos sinais: Mudanças de humor,auto-isolamento, temor ao ambiente escolar, distúrbios no sono, assim como o agressor, a vítima também se mostra agressiva porém com os familiares numa espécie de desforra, ao se deparar com isso, os pais devem se aproximar ainda mais do filho, dialogando, perguntando sobre a vida escolar dele, nunca menosprezando o problema, acompanhando-os, aconselhando-os,encorajando-os,reforçando a autoestima, se unindo com pais cujos filhos estão passando pelo mesmo problema, entrando em contato com a escola,se tornando um aliado, ou melhor um amigo da criança pois só com o apoio da família, ela não sucumbirá à situação.


A atenção na escola é imprescindível,afinal é nesse ambiente que a agressão geralmente acontece, fiscalização nos intervalos, afinal é o momento propício para o bully atacar, orientação de professores, supervisores, merendeiras, faxineiras para que verifiquem se nenhuma criança está sendo excluída ou humilhada, caso esteja acontecendo,conversar com o aluno e contactar os pais, priorizando a eliminação do problema. As instituições devem se munir de atividades inclusivas, jogos que incitem a cooperação, trabalhos em equipe, exibir artigos que mostram as consequências da agressão, palestras sobre o assunto e ao menor sinal de bullying é de suma importância agir com coesão num quarteto imbatível (Aluno,família, escola e comunidade), pois para quem está distante pode parecer inofensivo, mas só quem sabe a dimensão do sofrimento é quem diariamente o vivencia...




Como você trabalha a questão do bullying em sua escola ?